O Sangue do Povo Clama Por Justiça
Nas ruas de Luanda, gritos de liberdade são abafados pelo som de tiros. O povo, cansado da opressão, saiu às ruas com coragem, mas encontrou pela frente um sistema que responde com brutalidade. Policiais — que deveriam proteger — estão a tirar vidas. Vidas negras. Vidas angolanas. Vidas inocentes.
O que estamos a viver não é apenas uma crise. É o reflexo de décadas de silêncio forçado, de promessas quebradas e de políticas que ignoram o sofrimento real do cidadão. O povo não é inimigo do Estado — é a razão da sua existência.
Hoje, vemos irmãos e irmãs tombarem não por armas estrangeiras, mas pelas mãos de quem jurou servir e proteger. Isso não é segurança. Isso é tirania.
Mas a dor também levanta vozes. A opressão acende a chama da resistência. E nós, que temos a bênção de ainda respirar, não podemos nos calar.
Rejeitamos a violência. Rejeitamos a covardia institucional. E exigimos justiça.
A luta continua — não com ódio, mas com coragem, arte, fé e verdade. E enquanto um só angolano for silenciado à força, todos nós temos o dever de gritar por ele.
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