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Angola vale 0,01%, em termos de remessas para África, Egipto é o que mais contribui



África recebeu de remessas cerca de 95, 5 mil milhões USD dos seus emigrantes que trabalham nos exterior do continente, em 2021, o que representa um crescimento 14% em relação ao período homólogo, segundo cálculos do Expansão com base nos dados disponíveis no site do Banco Mundial.

As remessas do continente, não incluem a Líbia e o Saara Ocidental, por falta de dados na base do Banco Mundial. Assim, o Egipto apresenta-se como o país que mais contribui para o crescimento das remessas do contente, com mais de 31,5 mil milhões USD recebidos em 2021, detendo cerca de 33% do total das remessas de África. Já Angola representa apenas 0,01%, se contabilizados os 12,6 milhões registados no período em análise.

A nível da região Subsariana, a Nigéria é o que mais contribui para as remessas da região. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Mundial 2023 do Banco Mundial "Migrants, Refugees and Societies", os fluxos de remessas para esta região de África em 2021 registaram um aumento de 16,4% para 50 mil milhões USD. Isto deveu-se em grande parte a uma retomada de fluxos mais fortes para a Nigéria, que cresceu 13%, atingindo os 19,5 mil milhões USD. Para 2022, as estimativas do Banco Mundial num outro relatório denominado "Remessas corajosas e ventos contrários globais", apontam que os maiores destinatários de remessas na região durante o ano passado foram Nigéria, Gana, Quênia e Senegal.

Este crescimento foi especialmente bem-vindo como um acréscimo a recursos financeiros, no contexto dos efeitos contínuos da pandemia da Covid-19, da desaceleração do crescimento em grandes economias, bem como a seca severa em vários países, ou a intensificação do aumento dos preços globais de commodities energéticas e alimentares por meio da depreciação cambial e a disseminação das dificuldades de serviço da dívida. A maioria desses factores foi intensificada após a invasão russa à Ucrânia.

O Banco Mundial argumenta também que o continente africano se destaca como a região em desenvolvimento mais exposta aos efeitos das crises simultâneas que afligem a economia global.

Perspectiva-se que o crescimento das remessas de entrada diminua 5,2% em 2022. E como as condições adversas no ambiente global persistem e a incerteza em relação aos principais desenvolvimentos específicos dos países em África aumentam, as remessas são projetadas para di
minuir ainda mais para um ganho de 3,9% em 2023.

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